"Tudo existe exclusivamente pelo movimento e pelo número;
o movimento é, de qualquer forma,
o número atuando."
Balzac - em Luis Lambert
o movimento é, de qualquer forma,
o número atuando."
Balzac - em Luis Lambert
Zero
O zero é, de alguma forma, o começo antes do começo, sendo na simbologia numérica considerado a fonte de todos os números.
Na Cabala temos o Ain Soph – o Nada relativo; o Não-Ser, no sentido de uma existência totalizada e não revelada, e portanto imanifesta.
Um Princípio Primordial de toda a Criação.
No Taoismo temos o Tao
Livro de Dzyan I:5:
“ Só as trevas enchiam o Todo sem limites, porque Pai, Mãe e Filho eram novamente UM, o Filho ainda não havia despertado...”
As Trevas são Pai-Mãe; a Luz é seu Filho...
As Trevas são, portanto, a Matriz Eterna, na qual as Origens da Luz aparecem e desaparecem...
O “Pai e a Mãe” são os princípios masculino e feminino na Natureza-raiz, os pólos opostos... ou Espírito e Substância cuja resultante é o Universo, ou o Filho...
DS I – 104
Gênesis 1
1 - No princípio, criou Deus os céus e a terra.
2 - E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
3 - E disse Deus: Haja luz. E houve luz.
4 - E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
Só depois, no 4° dia da criação é que foram criados o Sol e as Estrelas...
14 - E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
15 - E sejam para luminares na expansão dos céus, para alumiar a terra. E assim foi.
16 - E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
Na Cabala temos o Ain Soph – o Nada relativo; o Não-Ser, no sentido de uma existência totalizada e não revelada, e portanto imanifesta.
Um Princípio Primordial de toda a Criação.
No Taoismo temos o Tao
“O Tao produziu o Um
o Um produziu o Dois
o Dois produziu o Três
e o Três produziu todos os seres...”
Lao Tsé
o Um produziu o Dois
o Dois produziu o Três
e o Três produziu todos os seres...”
Lao Tsé
Livro de Dzyan I:5:
“ Só as trevas enchiam o Todo sem limites, porque Pai, Mãe e Filho eram novamente UM, o Filho ainda não havia despertado...”
As Trevas são Pai-Mãe; a Luz é seu Filho...
As Trevas são, portanto, a Matriz Eterna, na qual as Origens da Luz aparecem e desaparecem...
O “Pai e a Mãe” são os princípios masculino e feminino na Natureza-raiz, os pólos opostos... ou Espírito e Substância cuja resultante é o Universo, ou o Filho...
DS I – 104
Gênesis 1
1 - No princípio, criou Deus os céus e a terra.
2 - E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
3 - E disse Deus: Haja luz. E houve luz.
4 - E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
Só depois, no 4° dia da criação é que foram criados o Sol e as Estrelas...
14 - E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
15 - E sejam para luminares na expansão dos céus, para alumiar a terra. E assim foi.
16 - E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
“O Zero e o Infinito, que são dois modos da mesma realidade inapreensível, são a condição de qualquer existência. O zero é uma definição do divino....
É a partir do zero que se desenvolve os princípios matemáticas de positivo e negativo... sendo a chave de todas as equações.” Chaboche
A física quântica nos informa que é o conceito de “Vácuo” ou “Vazio” absoluto não existe
Nestas «teorias de campo quânticas», o contraste clássico entre partículas sólidas e espaço circundante é completamente ultrapassado. O campo quântico é tido como a entidade física fundamental; um meio contínuo que está presente em toda e qualquer parte do espaço.
As partículas são meras aglomerações locais do campo; concentrações de energia que vão e vêm, perdendo assim o seu caráter individual e dissolvendo-se no campo subjacente.
Nas palavras de Albert Einstein:
O Brahman dos hindus, tal como o Dharmakaya dos budistas, ou o Tao dos taoístas, pode ser visto, talvez, como esse campo último que enquadraria os fenômenos estudados em física bem como todos os outros.
Na visão oriental, a realidade subjacente a todos os fenômenos está para além de todas as formas e desafia qualquer descrição ou especificação. É frequentemente designado como sem forma, vazio ou nulo.
Mas este vazio não é tido como uma mera nulidade.
É, pelo contrário, a essência de todas as formas e a fonte de toda a vida. Diz a Upanishad:
Brahman é vida. Brahman é alegria. Brahman é o Vazio...
Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio. Vazio,
verdadeiramente, é o mesmo que alegria
Nas palavras de Chang Tsai:
Quando o ch'i se condensa, a sua visibilidade torna-se aparente para que surjam então as formas (das coisas individuais). Quando se dispersa, a sua visibilidade deixa de existir tal como as formas. Na altura da sua condensação, pode dizer-se que isso é nada mais que temporário? E quando se dispersa, pode afirmar-se que é o não-existente?
Assim, ch' i condensa-se e dispersa-se ritmicamente, fazendo surgir todas as formas que eventualmente se dissolvem no vazio.
Como diz Chang Tsai:
O Grande Vazio só pode ser constituído por ch'i; este condensa-se para dar forma a todas as coisas; e estas coisas não fazem mais que dispersar-se (novamente) no Grande Vazio.
É a partir do zero que se desenvolve os princípios matemáticas de positivo e negativo... sendo a chave de todas as equações.” Chaboche
A física quântica nos informa que é o conceito de “Vácuo” ou “Vazio” absoluto não existe
Nestas «teorias de campo quânticas», o contraste clássico entre partículas sólidas e espaço circundante é completamente ultrapassado. O campo quântico é tido como a entidade física fundamental; um meio contínuo que está presente em toda e qualquer parte do espaço.
As partículas são meras aglomerações locais do campo; concentrações de energia que vão e vêm, perdendo assim o seu caráter individual e dissolvendo-se no campo subjacente.
Nas palavras de Albert Einstein:
Podemos assim encarar a matéria como sendo constituída por regiões do espaço onde o campo é particularmente intenso... Neste novo tipo de física não existe lugar para campo e matéria, o campo é a única realidade.
O Brahman dos hindus, tal como o Dharmakaya dos budistas, ou o Tao dos taoístas, pode ser visto, talvez, como esse campo último que enquadraria os fenômenos estudados em física bem como todos os outros.
Na visão oriental, a realidade subjacente a todos os fenômenos está para além de todas as formas e desafia qualquer descrição ou especificação. É frequentemente designado como sem forma, vazio ou nulo.
Mas este vazio não é tido como uma mera nulidade.
É, pelo contrário, a essência de todas as formas e a fonte de toda a vida. Diz a Upanishad:
Brahman é vida. Brahman é alegria. Brahman é o Vazio...
Alegria, verdadeiramente, é o mesmo que Vazio. Vazio,
verdadeiramente, é o mesmo que alegria
Os budistas expressam a mesma idéia ao denominarem a realidade última por Sunyata — «Vazio», ou «O Vácuo» — e afirmam que é um vazio animado que dá origem a todo um mundo de fenómenos
Os novo-confucionistas desenvolveram uma noção de ch'i que apresenta uma semelhança impressionante com o conceito de campo quântico da física moderna.
Tal como este, o ch'i é concebido como uma forma de matéria ténue e não perceptível, omnipresente em todo o espaço e que se pode condensar em objetos materiais sólidos.
Os novo-confucionistas desenvolveram uma noção de ch'i que apresenta uma semelhança impressionante com o conceito de campo quântico da física moderna.
Tal como este, o ch'i é concebido como uma forma de matéria ténue e não perceptível, omnipresente em todo o espaço e que se pode condensar em objetos materiais sólidos.
Nas palavras de Chang Tsai:
Quando o ch'i se condensa, a sua visibilidade torna-se aparente para que surjam então as formas (das coisas individuais). Quando se dispersa, a sua visibilidade deixa de existir tal como as formas. Na altura da sua condensação, pode dizer-se que isso é nada mais que temporário? E quando se dispersa, pode afirmar-se que é o não-existente?
Assim, ch' i condensa-se e dispersa-se ritmicamente, fazendo surgir todas as formas que eventualmente se dissolvem no vazio.
Como diz Chang Tsai:
O Grande Vazio só pode ser constituído por ch'i; este condensa-se para dar forma a todas as coisas; e estas coisas não fazem mais que dispersar-se (novamente) no Grande Vazio.
Tal como na teoria de campo quântica, o campo — ou ch' i — não é apenas a essência subjacente a todos os corpos materiais, transportando também as suas mútuas interações sob a forma de ondas.
"A moderna física teórica colocou o nosso conhecimento acerca da essência da matéria num contexto totalmente diferente. Afastou o nosso olhar do visível — as partículas — para a entidade subjacente, o campo. A presença de matéria deve-se apenas a uma perturbação do estado normal do campo nesse local; algo acidental, quase que se poderia dizer uma mera «mancha». Concordantemente, não existem leis simples que descrevam as forças existentes entre as partículas elementares... A ordem e simetria devem ser procuradas no campo subjacente.
A visão chinesa do universo, nos tempos antigos e medievais, era a de um todo contínuo e perfeito. Ch 'i condensava-se em matéria palpável e não era individualizada sob forma alguma, mas os objetos agiam e reagiam com todos os outros objetos do mundo, numa dependência ondulatória ou vibracional, numa alternância rítmica das duas forças fundamentais, o yin e o yang. Objetos 'individuais possuíam assim os seus ritmos intrínsecos e estes estavam integrados no padrão geral de harmonia do mundo."
Os dois conceitos, aparentemente contraditórios, estão na realidade unificados e são tidos como diferentes aspectos de uma mesma realidade. Como acontece numa teoria relativista, a unificação de dois conceitos opostos surge de uma forma dinâmica: os dois aspectos da matéria transformam-se, incessantemente, um no outro. O misticismo oriental apresenta uma unificação dinâmica semelhante entre o vazio e as formas a que aquele dá origem.
Nas palavras do Lama Govinda:
A relação entre forma e vazio não pode ser considerada como um estado de opostos que se excluem mutuamente, mas apenas como dois aspectos de uma mesma realidade, que coexistem e estão em cooperação contínua.
As teorias de campo da física moderna forçam-nos a abandonar a distinção clássica entre partículas materiais e o vazio. A teoria da gravidade de Einstein e a teoria de campo quântica mostram que as partículas não podem ser separadas do espaço que as rodeia. Por um lado, elas determinam a estrutura do espaço e, por outro, não podem ser encaradas como entidades isoladas, tendo de ser vistas como condensações de um campo contínuo presente em todo o espaço. Na teoria de campo quântica, este campo é visto como a base de todas as partículas e das suas interações mútuas.
O campo existe sempre e em todo o lado; nunca pode ser omitido. É o suporte de todos os fenômenos naturais. É o «vazio» a partir do qual os prótons criam os mésons-pi. Ser e desaparecer são meras formas de movimento do campo.
A distinção entre matéria e espaço vazio teve de ser finalmente abandonada quando se tomou evidente que as partículas virtuais podem ser criadas, espontaneamente, a partir do vazio, e nele desaparecerem novamente, sem que esteja presente algum nucleon ou qualquer outra partícula que interaaja fortemente.
Fonte – O Tao da Física - Fritjof Capra
Na visão Teosófica:
"Espacio.- El Espacio que los pseudos sabios, en su ignorancia, han proclamado ser "una idea abstracta" y "un vacío", es en realidad el Contenedor y el Cuerpo del universo con sus siete Principios.
Es un cuerpo de extensión ilimitada, cuyos principios, segun la fraseología oculta -siendo cada uno de ellos a su vez septenario-, manifiestan en nuestro mundo fenomenal sólo la más grosera fábrica de subdivisiones.
El Espacio, o Caos, como también se le llama, no es ni el "vacío sin límites", ni la "plenitud condicionada", sino ambas cosas a la vez. Siendo, en el plano de abstracción absoluta, la siempre incognoscible Deidad, que es vacía sólo para las mentes finitas, y en el de la percepción mayávica, el Plenum divino, el absoluto Contenedor de cuanto existe, tanto manifestado como inmanifestado, es, por lo tanto, Aquello el TODO ABSOLUTO.
El Espacio siempre ha sido, es y será; es la eterna Causa de todo, la Deidad incomprensible, cuyas invisibles vestiduras son la mística raíz de toda materia y del Universo.
Es la única cosa eterna que podemos fácilmente imaginar, inmóvil en su abstracción y no influida por la presencia ni por la ausencia en él de un universo objetivo. Carece de dimensiones en todos sentidos, y es existente por sí mismo.
El Espacio y AQUELLO que en él está contenido son coetáneos, eternos, infinitos o sin dimensiones; ambos constituyen la única excelsa Realidad y son origen de todo cuanto existe. El Espíritu es la primera diferenciación de "Aquello", la Causa sin causa del Espíritu y de la Materia.
El Espacio, considerado como una unidad substancial, la fuente viva de la Vida, es, como la desconocida Causa sin causa, el más antiguo dogma del ocultismo. Así son la Fuerza y la Materia, como Potencias del Espacio, inseparables y reveladoras desconocidas de lo Desconocido, Parabrahman es, como una realidad sin segundo, el Kosmos que todo lo contiene, o más bien el infinito Espacio cósmico, en el más alto sentido espiritual.
Segun las enseñanzas esotéricas, el Espacio y el Tiempo son una sola cosa; son innominados, porque son el incogniscible AQUELLO que sólo puede ser percibido por sus siete Rayos (que son las siete Creaciones, los siete Mundos, las siete Leyes, etc.), y aun en el Vichnu Purâna se insiste en la identidad de Vichnú con el Tiempo y el Espacio. (Doctr. Secr., passim).
Glosário .Teosófico. H.P.Blavatsky
UM
A Explosão da Unidade
A essência dos problemas com os quais se defrontaram os sábios, os filósofos e os pensadores de todas as épocas, as questões mais importantes e mais complexas da história do pensamento humano, pode ser resumida em um conjunto de três elementos:
0, 1, œ
o nada, o ser e o infinito
Umas das questões mais fascinantes que a Física contemporânea busca resolver, é o saber como o “Todos” pode provir do “Nada”.
A passagem do 0 ao 1 é uma operação astronômica assustadora.
Se considerarmos a relação matemática:
1/0 = œ ,
veremos que
1= 0 x œ
Em outras palavras – a Unidade é o produto (multiplicação) do Nada (0) pelo Infinito ou Todo
Todas as cosmogonias explicam a criação a partir da Unidade e de sua projeção até o Infinito
A essência dos problemas com os quais se defrontaram os sábios, os filósofos e os pensadores de todas as épocas, as questões mais importantes e mais complexas da história do pensamento humano, pode ser resumida em um conjunto de três elementos:
0, 1, œ
o nada, o ser e o infinito
Umas das questões mais fascinantes que a Física contemporânea busca resolver, é o saber como o “Todos” pode provir do “Nada”.
A passagem do 0 ao 1 é uma operação astronômica assustadora.
Se considerarmos a relação matemática:
1/0 = œ ,
veremos que
1= 0 x œ
Em outras palavras – a Unidade é o produto (multiplicação) do Nada (0) pelo Infinito ou Todo
Todas as cosmogonias explicam a criação a partir da Unidade e de sua projeção até o Infinito
Materialmente os números são a multiplicação do 1,
enquanto metafisicamente os números são uma divisão do 1.
O Ser surge do Nada, o 1 surge do 0, e a Unidade é plena daquilo que o Nada é vazio.
Simbolizado por um ponto – ou com o Iod hebraico, essa Unidade concentra todas as potencialidades possíveis, sendo a fonte manifestada de onde provém o Universo - o inverso do Um
O “Iod” é a décima letra do alfabeto hebraico,
cuja representação numérica é 10 –
representa o Princípio de Tudo - 1
aliado ao Nada 0
Representado por um ponto ou vírgula, simboliza o princípio das coisas, sendo parte constituinte de todas as letras do alfabeto hebraico.
Dentre toda Tradição, o círculo representa o Cosmo na Eternidade,
o Infinito não manifestado, a Causa Eterna – o Não Ser – o Espaço Infinito
O Círculo representa a Unidade Divina – o Pai
e o plano a Alma Universal – a Mãe
embora os dois sejam Um
Ao ser adicionado o ponto, indica a aurora da diferenciação,
o Ponto dentro do Ovo do Mundo,
o germe interno de onde se desenvolverá o Universo,
o Todo, o Cosmo Infinito
A Unidade-princípio, o Iod, segundo os cabalistas,
é ao mesmo tempo a Unidade-fim,
representada pelo ponto – Unidade,
no centro do círculo – Eternidade e Infinito sem começo nem fim.
Assim , a Unidade é a soma da qual todos os seres nada mais são do que partes constituintes, da mesma forma que a Unidade-Humana é formada por da soma de milhões de células que a constituem,
O “Iod” é a décima letra do alfabeto hebraico,
cuja representação numérica é 10 –
representa o Princípio de Tudo - 1
aliado ao Nada 0
Representado por um ponto ou vírgula, simboliza o princípio das coisas, sendo parte constituinte de todas as letras do alfabeto hebraico.
Dentre toda Tradição, o círculo representa o Cosmo na Eternidade,
o Infinito não manifestado, a Causa Eterna – o Não Ser – o Espaço Infinito
O Círculo representa a Unidade Divina – o Pai
e o plano a Alma Universal – a Mãe
embora os dois sejam Um
Ao ser adicionado o ponto, indica a aurora da diferenciação,
o Ponto dentro do Ovo do Mundo,
o germe interno de onde se desenvolverá o Universo,
o Todo, o Cosmo Infinito
A Unidade-princípio, o Iod, segundo os cabalistas,
é ao mesmo tempo a Unidade-fim,
representada pelo ponto – Unidade,
no centro do círculo – Eternidade e Infinito sem começo nem fim.
Assim , a Unidade é a soma da qual todos os seres nada mais são do que partes constituintes, da mesma forma que a Unidade-Humana é formada por da soma de milhões de células que a constituem,
O Princípio Uno – o Parabrahman (sânscrito) Literalmente: "superior a Brahmâ", é a agregação coletiva do Cosmo em sua Infinitude e Eternidade, a Única Realidade Absoluta
O Espírito-Consciência e a Matéria-Substância
são duas facetas ou dois aspectos de Parabrahman
e formam uma tríade metafísica ou raiz de que procede toda a manifestação da criação.
Espírito – ou Ideação Cósmica - Pai
Matéria – ou Substância Cósmica - Mãe
Isolada da Substância Cósmica
a Ideação Cósmica não poderia manifestar-se como consciência individual, que somente através de um veiculo de matéria (sutil ou não) é que a consciência emerge, pois é necessário uma base física para concentrar um Raio da Mente Universal a certo grau de complexidade.
A Substância Cósmica, separada da Ideação Cósmica,
não passaria de uma abstração vazia e nenhuma manifestação de consciência poderia surgir
Pai-Mãe ou Espírito-Matéria, são os pólos opostos que se manifestam em todas as coisas em cada plano do Cosmo cujo resultado é o Filho – o Universo
O alfabeto hebraico é composto por 22 letras, sendo que há
3 letras principais ou letras mães que são os fundamentos de todo o resto que são:
- Aleph - (A) Ar – Espírito – Unidade e princípio
- Men – (M) - Água- significa - mulher, água, ventre, símbolo da maternidade e fecundidade,
- Shin – (S) – Fogo - Luz – renovação, iluminação, movimento e transformação -
A Gênesis de Moisés nos fala sobre o Espírito de Deus pairando ou vibrando sobre as águas ou mares.
Ora, essas “águas” ou “mar” é exatamente a “Substância – Mãe” – é o Mar, Maya, Madre, Maria... a Virgem Celestial, Madre de todas as formas e seres existentes, de cujo seio, tão pronto como foi “incubado” pelo Espírito Divino nascem para a existência toda a diversidade da Matéria e a Vida.
ou Espírito-Alma-Corpo
Explica Blavatsky que Espírito-Consciência e Matéria-Substância, devem ser considerados não como realidades independentes mas como duas facetas da Unidade absoluta.
”O Pai-Mãe urde uma Tela*, cujo extremo superior está unido ao Espírito, Luz da Obscuridade Única, e o inferior à Matéria, sua Sombra. A Tela é o Universo, tecido com as Duas Substâncias combinadas em Uma, que é Svabhâvat**” Dzyan III: 10
*Tela – todas as gradações da Substância – do mais sutil e espiritualizada até a mais densa e materializada
**Svabhâvat – em sânscrito, e significa – o Espírito e a essência da Substância ou esotericamente o Pai-Mãe
**Svabhâvat – em sânscrito, e significa – o Espírito e a essência da Substância ou esotericamente o Pai-Mãe
Três
Pai-Mãe-Filho
Espírito-Substância-Universo
– Criação e Sítese.
A Unidade ao se manifestar produz a Dualidade – Unidade e Dualidade formam a Tríade, que é o princípio de reintegração e de síntese.
Síntese é o método que parte do Simples (Uno) para o composto, dos elementos para o todo, da Causa para os efeitos, do Princípio para as consequências.
Todas as Tradições atribuem um tríplice aspecto à divindade:
Cristianismo – Pai, Filho, Espírito Santo
Naturalistas – Sol, Lua e Terra
Egito – Osiris Isis e Hórus
Hinduismo – Brahman, Vishnu e Shiva
Metafísica – 0, 1 œ
Pai-Mãe-Filho
Espírito-Substância-Universo
– Criação e Sítese.
A Unidade ao se manifestar produz a Dualidade – Unidade e Dualidade formam a Tríade, que é o princípio de reintegração e de síntese.
Síntese é o método que parte do Simples (Uno) para o composto, dos elementos para o todo, da Causa para os efeitos, do Princípio para as consequências.
Todas as Tradições atribuem um tríplice aspecto à divindade:
Cristianismo – Pai, Filho, Espírito Santo
Naturalistas – Sol, Lua e Terra
Egito – Osiris Isis e Hórus
Hinduismo – Brahman, Vishnu e Shiva
Metafísica – 0, 1 œ
em Doutrina Secreta vol.I -
O dogma primeiro e fundamental do Ocultismo é a Unidade Universal (ou Homogeneidade) sob três aspectos.
O que conduz a uma concepção possível da Divindade, que, como Unidade absoluta, deve permanecer sempre incompreensível para as inteligências finitas.
"Se queres crer no Poder que atua na raiz de uma planta,
ou imaginar a raiz que ela oculta no solo,
tens que pensar em seu caule ou tronco, em suas folhas e flores.
Não podes imaginar aquele Poder independentemente destas coisas.
A Vida não pode ser conhecida senão pela Árvore da Vida..."(189)
189 Precepts of Yoga
A idéia da Unidade Absoluta ficaria por completo anulada em nossa
concepção se não dispuséssemos de algo concreto para conter essa Unidade.
Sendo absoluta, a Divindade é necessariamente onipresente; e portanto não existe átomo que não A contenha em si.
A raiz, o tronco e os inúmeros ramos são três
coisas distintas, e no entanto constituem uma árvore.
Dizem os cabalistas:
"A Divindade é Una, porque é Infinita.
É Tríplice, porque sempre está se manifestando."
Esta manifestação é trina em seus aspectos, pois, como diz Aristóteles, são
necessários três princípios para todo corpo natural se torne objetivo: privação, forma e matéria(190). Privação significava, na mente do grande filósofo, o que os ocultistas denominam protótipos impressos na Luz Astral, o último dos mundos e planos
190 -Um vedantino da filosofia Visishthadvaíta diria que, apesar de ser a única Realidade independente, Parabrahman é inseparável de sua trindade. Que Ele é três: "Parabrahman, Chit e Achit", sendo os dois últimos Realidades dependentes e incapazes de existir separadamente; ou, falando com maior clareza, que Parabrahman é a Substância — imutável, eterna e incognoscível —
e Chit (Âtmâ) e Achit (Anâtmâ) são suas qualidades, como a forma e a cor são as qualidades de qualquer objeto.
Os dois últimos são a vestimenta do corpo, ou melhor, aspectos de Parabrahman, (isto é, sharira).
e Chit (Âtmâ) e Achit (Anâtmâ) são suas qualidades, como a forma e a cor são as qualidades de qualquer objeto.
Os dois últimos são a vestimenta do corpo, ou melhor, aspectos de Parabrahman, (isto é, sharira).
Quatro
A união daqueles três princípios depende de um quarto:
a Vida que se irradia dos cumes do Inatingível, para converter-se em uma Essência
universalmente difundida nos planos manifestados da Existência.
- Pai, Mãe, Filho, como Unidade,
e Quaternário como manifestação viva
A união daqueles três princípios depende de um quarto:
a Vida que se irradia dos cumes do Inatingível, para converter-se em uma Essência
universalmente difundida nos planos manifestados da Existência.
- Pai, Mãe, Filho, como Unidade,
e Quaternário como manifestação viva
A tangelibidade de uma síntese necessita de um 4° elemento - a forma - que é o que individualiza e determina uma matéria, fazendo existir as coisas ou os seres particulares.
Enquanto a Tríade contém em si uma idéia da Criação, ou seja, a Criação em sua forma sutil, o Quaternário é a materialização desse idéia, representando portanto o Univeros Formal e Material e tangível...
Um Universo Vivo!!!!
O 3° Nome divino da Cabala nos dá ua bela demonstração de como acontece apassagem da Tríade para o Quaternário
IEVE - composto pelas letras
I - iod - de valor numérico 10
E - He - de valor numérico 5
V - Vau - de valor numérico 6
E - He - de valor numérico 5
É o nome dos mais misteriosos da teologia hebraica, exprimindo uma das leis naturais mais admiráveis.
É chamado Tetragramaton - palavra com 4 letras - e, segundo a Tradição, este nome sagrado, dá a quem descobre sua verdadeira pronuncia (pelo poder criador da palavra falada) a chave de todas as ciências divinas e humanas...
Sua construção é tal que recorda os atributos dados a Deus pelos homens:
Iod - é a Unidade Princípio - o começo e o fim de tudo, um princípio ativo - Pai.
He - é o Princípio passivo - o sopro vital - Mãe
Vau - significa o gancho, uma relação que une todos os antagonistas (polaridades) da Criação. É o termo médio (ou síntese) que une o Ativo e o Passivo - Pai e Mãe, e também significa Luz e Clareza.
Esses 3 termos exprimem a Lei Trinitária do Absoluto.
A 4° letra - He - representa sua repetição, a passagem da Lei Trinitária para uma nova aplicação, ou seja, de uma transição do Mundo Metafísico para o Mundo Físico, ou de um mundo para o mundo seguinte, sendo a transição entre uma geração a outra.
Uma das formas de se escrever essa palavra sagrada é:
I
E I
V E I
E V E I
O QUATERNÁRIO nos leva ao 7 e ao 10
.
. .
. . .
. . . .
O 7 é a soma ou união da
Tríade - Consciência Criativa
com o
Quartenário - Matéria ou Universo
. .
. . .
. . . .
O 7 é a soma ou união da
Tríade - Consciência Criativa
com o
Quartenário - Matéria ou Universo
No 7° dia, o Universo foi destinado a se elevar ao Pai, não somente através da Inteligência (representada pelo número 5) mas através de uma consciência que cria a si mesma, expandindo-se assim ao Mundo Sutil ou espiritual, realizando a relação VIVA entre o humano e o divino..
O 7 refere-se às 7 emanações luminosas - os 7 Raios, e
às 7 vibrações, sonoras, aos chacras...planetas sagrados... pois tudo no Universo é Setenário....
Do mesmo modo, poderemos entender que o 12 (3 x 4) possui algumas semelhanças...
O 7 refere-se às 7 emanações luminosas - os 7 Raios, e
às 7 vibrações, sonoras, aos chacras...planetas sagrados... pois tudo no Universo é Setenário....
Do mesmo modo, poderemos entender que o 12 (3 x 4) possui algumas semelhanças...
Dez
O 10 é o Iod hebraico - que corresponde ao atributo de Deus Eternamente Vivo, sendo a representação da manifestação potencial da duração espiritual, da eternidade e do poder ordenador da duração material.
Iod exprime Começo e Fim - onde o "1" representa a Unidade - Princípio Uno,
e o "0" - o Nada relativo - o Não Ser -
O qual antepondo-se à Unidade - 01- não tem valor algum,
porém, se colocado na ordem posterior - 10 - contribui para a elevação de todos os seres -
Assim , o Nada - 0 - que é a condição da existência do Ser - 1 -
produz o Universo - 10
Portanto são necessários 10 elementos para a criação do Universo:
Iod exprime Começo e Fim - onde o "1" representa a Unidade - Princípio Uno,
e o "0" - o Nada relativo - o Não Ser -
O qual antepondo-se à Unidade - 01- não tem valor algum,
porém, se colocado na ordem posterior - 10 - contribui para a elevação de todos os seres -
Assim , o Nada - 0 - que é a condição da existência do Ser - 1 -
produz o Universo - 10
Portanto são necessários 10 elementos para a criação do Universo:
1 - Unidade - Espírito da Vida
2 - Polaridade - Pai-Mãe
3 - Tríade - Criação - Pai-Mãe-Filho
4 - Quaternidade - Matéria - Corpo - Vida - Universo Vivo
Nossa Rita... vc não faz idéia de quanto eu gosto disso, rsr...
ResponderExcluirAécio