Não há quem te toque, instrumento de música.
E te maravilhas com os sons que libertas!
Fazes lembrar a despreocupada criança que dedilha as cordas
e ri do poder das suas mãos.
Pouco me importo com sons!
Não descanso é enquanto não vir transportares-te para mim.
Mas como não cuidaste de te realizar, não és.
Não tem nada que transportar.
E vens dedilhando ao acaso as tuas cordas
na expectativa de um som mais estranho do que o outro.
Obsessiona-te a esperança de encontrares a obra no caminho
e de capturares o teu poema.
Como se a obra fosse fruto que pudesse encontrar fora de ti.
Saint-Exupéry - do livro Cidadela pg. 403
E te maravilhas com os sons que libertas!
Fazes lembrar a despreocupada criança que dedilha as cordas
e ri do poder das suas mãos.
Pouco me importo com sons!
Não descanso é enquanto não vir transportares-te para mim.
Mas como não cuidaste de te realizar, não és.
Não tem nada que transportar.
E vens dedilhando ao acaso as tuas cordas
na expectativa de um som mais estranho do que o outro.
Obsessiona-te a esperança de encontrares a obra no caminho
e de capturares o teu poema.
Como se a obra fosse fruto que pudesse encontrar fora de ti.
Saint-Exupéry - do livro Cidadela pg. 403
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