quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Os Níveis ou Planos da Consciência



“..Sabemos pela experiência imediata que a luz da consciência possui diversos graus de claridade, e o complexo do eu muitas gradações de acentuação. No nível animal e primitivo há uma simples luminositas que mal se distingue ainda do brilho dos fragmentos do eu dissociado, e, como acontece no nível infantil e primitivo, a consciência ainda possui uma unidade, por não ter sido centrada por um complexo do eu firmemente estruturado, mas flameja, aqui e acolá, onde acontecimentos internos ou externos, os instintos e os afetos, despertam para a vida. Nesse estágio, ela ainda tem um caráter insular ou arquipelágico. Mas ainda não é uma totalidade plenamente integrada num estágio superior ou supremo, sendo, pelo contrário, capaz de um alargamento indefinido. Ilhas crepusculares, ou mesmo continentes inteiros, podem ainda vir se acrescentar à consciência moderna, fenômeno este que se tornou experiência diária para a psicoterapeuta. Por isso, faremos bem em conceber a consciência do eu como cercada de uma multidão de pequenas luminosidades.”
Jung - DI 387

“Assim o adepto, perceberá pouco a pouco, com os olhos da mente, que algumas centelhas brilham cada vez mais, dia após dia, e crescem até se tornarem uma luz tão grande, que, com o correr do tempo, se conhecerão todas as coisas que lhe serão necessárias.”
Dorn (alquimista)
 
“Esta é a visão das esferas celestes, donde promana o hino da vida. É imensa e, no entanto, é simples, em comparação com a visão de seu movimento. Os seres não se detêm nos diversos níveis, mas se movem, num íntimo movimento que os transforma a todos. Em vosso universo físico-dinâmico-psíquico não é apenas a esfera física que é dominada pela energia; esta por sua vez, é dominada pelo espírito, mas, todas juntas constituem todo um incessante movimento de ascensão, das esferas inferiores às superiores... Desse modo, a substância se muda de forma em forma, as individuações do ser elevam-se de esfera em esfera; aparecem, provenientes do infinito, em vosso universo concebível; desapare¬cem imersas no infinito. No alto, está a luz, o conhecimento, a liberdade, a justiça, o bem, a felicidade, o paraíso; é a grande luz que se projeta, e acende em vós aquilo que, com um pressentimento, está por cima de vossos ideais e de vossas aspirações já elevadas. Embaixo estão as trevas, a ignorância, a escravidão, a opressão, o mal, a dor, o inferno, vosso passado, que vos enche de terror no presente e este, por sua vez, será amanhã o passado que também vos encherá de terror.

A evolução corresponde a um conceito de libertação dos limites que sufocam, dos liames que estrangulam, é um conceito de expansão cada vez mais amplo do nível físico ao dinâmico e ao conceptual. Por isso, é subida, progresso e conquista. Embaixo, nos graus subfísicos, o ser está apertado em limites ainda mais angustiosos do que são o tempo e o espaço que atormentam vossa matéria; no alto, nos graus superpsíquicos, não apenas caem as barreiras de espaço e de tempo — tal como já ocorre em vosso pensamento — mas desaparecem também os limites conceptuais, que hoje circunscrevem vossa faculdade intelectiva. O horizonte do concebível será deslocado imensamente, para mais longe, mas ainda constitui um limite para vós e só podeis superá-lo pela evolução. ...

O universo psíquico já é muito mais vasto que os outros dois, o limite tempo-espacial já desapareceu completamente! Vossa mente, é inegável, perde-se em tanta amplidão. Mas deveis compre¬ender, certamente, que o absoluto só pode ser um infinito, porque só um infinito pode conter e esgotar todas as possibilidades do ser. Deveis compreender: se sois cidadãos do universo, não sois o uni¬verso; sois órgãos e não o organismo; sois um momento do grande todo e não a medida das coisas. Infelizmente, vosso concebível se restringe aos limites de vossa consciência, que só se comu¬nica com o exterior pelas portas estreitas dos vossos únicos cinco sentidos. O que pode acrescentar a isso a maioria das pessoas? Muito pouco, para conceber o absoluto.”
Pietro Ubaldi



“Há um conhecido aforismo cabalístico que diz: ‘A pedra se converte em planta; a planta em animal; o animal em homem; o homem em espírito; e o espírito em um deus’. A “centelha” anima sucessivamente todos os reinos, antes de penetrar e animar o homem divino; e entre este e seu predecessor, o homem animal, existe todo um mundo de diferença. O Gênesis começa sua antropologia no ponto errado – evidentemente para velar a verdade - e não conduz a parte alguma. Seus primeiros capítulos jamais visaram a representar, nem sequer como alegoria remota, a criação de nossa Terra...”
DSI - 279



No 6° Aforismo dos Rosa-Cruzes temos o seguinte:
“Do mesmo modo que a vida é a essência do espírito,
assim o é a consciência na essência da vida.
Embora o Espírito seja Um,
Sua manifestação se realiza por muitos canais da consciência,
Que podem ser resumidos em sete grupos, a saber:

Elemental
Mineral,
Vegetal,
Animal,
Humano,
Sobre-humano e,
Divino.
Todos enquadrados no conceito generalizador
de planos progressivos da consciência.”

Estes planos, na doutrina rosa-cruciana, têm como símbolo a cadeia de sete anéis, já que na realidade cada plano corresponde ao que compõe a cadeia da vida.

O mesmo afirma Blavatsky:

“As Mônadas... estão divididas em sete Classes ou Hierarquias,
segundo seus respectivos graus de evolução,
consciência e mérito...”    DSI – 215




Os Sete Planos da Consciência

1 – Elemental
“... existem modos de evolução que precedem o reino mineral, e assim é que uma onda de evolução, ou melhor, várias ondas de evolução precedem a onda mineral em seu progresso...”  DSI – 219

“Neste plano da vida, a consciência se revela através das ações e das reações de sua composição material. Manifestam-se os chamados elétrons e outros elementos...”
MI - 53

não confundir com os Elementais - gnomos, ondinas...


2 – Mineral
“Em nosso Globo nascente... a Mônada ou Jiva..., foi precipitada inicialmente, pela Lei de Evolução, na forma mais baixa da matéria: o mineral. Encerrada na pedra (ou no que iria tornar-se mineral e pedra...), ... E passando através de todas as formas de matéria vegetal... animal... se transformará em homem físico.”
DSI – 280

“Uma descida do espírito na matéria, equivale a uma ascensão no processo evolutivo físico; um reerguimento desde os mais profundos abismos da matéria (o mineral) para o seu statu quo ante, com a dissipação correspondente de organismos concretos – até o Nirvana, o ponto em que se desvanece a matéria diferenciada.”
DSI – 219

“...A expressão “substância inorgânica”, usada pela Ciência, significa apenas que a vida latente, adormecida nas moléculas da chamada “matéria inerte”, é incognoscível. TUDO É VIDA, e cada átomo, mesmo o do pó mineral, é uma VIDA...”
DSI – 281/2

“No plano mineral, a consciência é um jogo de atração e repulsão, em que sincroniza a massa mineral... sua coesão existe pela razão de sua própria natureza, Sua força natural atrai consideravelmente as moléculas, mercê de uma incontestável força de gravitação, do mesmo modo que uma grande massa de astros obedece, de modo inexorável, à lei de sua órbita.
 
No substrato, o subplano mineral, a cristalização das partículas se mostra evidente e elas adquirem formas geométricas. Esses cristais chegam a um total de trinta e duas formas e se bifurcam em seis sistemas, que são o resultado, ou desenvolvimento, ou evolução da consciência atômica rudimentar... um material magnífico, para com ele construir a expressão da vida residente na forma material do átomo, assim como, num grau superior, toma a vida e a manifesta em toda a sua forma humana.”
MI - 53/4


3 – Vegetal

“A consciência vegetal pode ser definida em três classes... conhecidas como
Trofose, no que se refere à nutrição;
Neurose, quando se relaciona com a sensibilidade; e
Psicose, quando se refere aos fenômenos da mente.”

MI - 55

“... É no reino vegetal que a “Essência Monádica” começa imperceptivelmente a diferencia-se no sentido de consciência individual...”
DSI – 221

Várias experiências têm sido realizadas sobre a reação dos vegetais a estímulos sonoros que são capazes de estimular ou inibir o desenvolvimento das plantas.

Por exemplo, dois estudantes colocaram em duas estufas com plantação de abóboras músicas diferentes.

Na primeira – rock, na segunda – Beethoven.

Depois de oito semanas, as que “ouviam” rock tinham crescido em direção oposta ao dos alto-falantes.

Na estufa ao lado, após o mesmo tempo, as plantas estavam crescendo em direção em direção aos alto-falantes.

Um fazendeiro canadense conseguiu uma safra de trigo 66% superior à média da região, transmitindo para a plantação, a intervalos regulares, as sonatas de Bach.



Lembrando o que Jung fala sobra a consciência:
“A consciência é, em primeiro lugar, um órgão de orientação em um mundo de fatos exteriores e interiores...”

Segundo Jung a consciência é composta de quatro faculdades:
1. Sensação – que constata que algo existe, é uma percepção geral, “Nós vemos, ouvimos, apalpamos e cheiramos o mundo, e assim temos consciência do mundo. Estas percepções sensoriais nos dizem que algo existe fora de nós. Mas ela não nos diz o que isto seja em si... sua natureza é menos psíquica do que fisiológica.”

2. Pensamento – “... Uma outra faculdade interpreta o que foi percebido. Denomino-a pensamento. Graças a esta função o objeto da percepção é assimilado e transformado muitíssimo mais em conteúdos psíquicos do que através da mera sensação.”
3. Sentimento – “... Uma terceira faculdade constata o valor do objeto. A esta função do valor dou o nome de sentimento... O sentimento coloca o sujeito e o objeto em tão estreita relação, que o sujeito deve escolher entre a aceitação e a recusa.”
Parece evidente podermos atribuir às plantas uma consciência mesmo que rudimentar. Há o instinto de conservação, preservação e de procriação.

4 – Animal
A consciência do plano animal acrescenta às três funções da consciência vegetal (trofose, neurose e psicose), a função de locomoção – ação e movimento. Havendo portanto os mesmos instintos do vegetal, acrescido da capacidade de locomoção mais eficiente (as plantas também se movimentam em direção a alguma coisa que as interessam).


4a – Sub-humano / animal
Podemos considerar que, sendo o nível animal imediatamente anterior ao humano, e como a natureza não dá “saltos”, mas procede da obscuridade à luz de forma gradativa e de acordo com as capacidades adquiridas, às quais podemos chamar de instintos, temos que parte do elemento humano se encontra nesse estágio intermediário, onde os instintos da auto preservação se apresentam de forma mais evidente e “crua”, como explica Jung:

“...Como fator determinante, o instinto é variável, e, por isso, passível de diferentes aplicações. Qualquer que seja a natureza da psique, ela é dotada de extraordinária capacidade de variação e transformação.” DI – 235

“...Não somente as reações à fome ordinária podem ser as mais variadas possíveis, como a própria fome pode ser “desnaturada” e mesmo parecer algo metafórico... a própria fome pode assumir os mais diversos aspectos... pode se manifestar como cobiça pura e simples ou sob as mais variadas formas, tais como a de um desejo e uma insaciabilidade incontroláveis, como por ex. a cupidez do lucro ou ambição sem freios.” DI – 236

“A fome como expressão característica do instinto de auto-conservação é sem dúvida um dos fatores mais primitivos e mais poderosos que influenciam o comportamento humano. A vida do homem primitivo, por ex., é mais fortemente influenciada por ele do que pela sexualidade. A este nível, a fome é o A e o O da própria existência.” DI - 237

Sobre este nível de Consciência do sub-humano assim se refere Pietro Ubaldi:
“... O mais baixo vive e só se sente viver no nível vegetativo; move-se num campo físico, no qual a ideação é concreta, quase muscular. O mundo sensório é toda a realidade, e nenhuma abstração, nenhum conceito sintético o supera. Os instintos primordiais (fome e amor) dominam e sua satisfação é a única necessidade, alegria e aspiração. Psiquismo rudimentar que só se exercita no campo passional de atrações e repulsões violentas e primitivas. Qualquer superação permanece no inconcebível; trevas dominam quase toda a consciência...” GS – 276.


“Está provado que a atividade mental e emocional do homem, em seu plano inferior, não difere muito da dos animais dotados de maior entendimento. O homem selvagem tem consciência da própria individualidade,... e as formas de pensamento se revelam no exterior, já que não tem capacidade suficiente para viver na introspecção... e não alcança suas profundidades por mais que se canse em buscá-lo... (a) autoconsciência existe, mas em estado latente...”
MI - 64

diz Kardec no Livro dos Espíritos:

“A alma em sua primeira encarnação ensaia-se para a vida, a inteligência apenas desabrocha...”



5 – Humano
“Há um instinto, diferente do impulso de agir e, enquanto sabemos, especificamente humano, que poderíamos chamar de instinto da reflexão... O termo latino reflexio significa um curvar-se, inclinar-se para trás, ... A reflexio é um voltar-se para dentro, tendo como resultado que, em vez de uma reação instintiva, surja uma sucessão de conteúdos ou estados, que podemos chamar de reflexão ou consideração. Assim, a compulsividade é substituída por uma certa liberdade, e a previsibilidade por uma relativa imprevisibilidade.” Jung -  DI – 241

“Graças ao instinto de reflexão, o processo de excitação se transforma mais ou menos completamente em conteúdos psíquicos, isto é, torna-se uma experiência; um processo natural transformado em um conteúdo consciente. A reflexão é um instinto cultural par excellence, e sua força se revela na maneira como a cultura se afirma em face da natureza.” Jung - DI – 243

“Mas a civilização criou um tipo mais elevado, com o psiquismo mais desperto que chega até à racionalidade. A explosão das paixões é controlada, pelo menos nas aparências. Os instintos primordiais, ainda que sendo os mesmos, complicam-se, revestem-se de um trabalho reflexo de controle; sutilizam-se, tornam-se mais nervosos e psíquicos. Adora-se a riqueza e até a cultura; impera a ambição que incentiva a luta, que se torna cada vez mais nervosa e astuta, e ultrapassa as metas do indispensável. Embora sensória, a realidade se enriquece. A zona do concebível dilata-se um pouco, mas fica sempre fora dos fenômenos e é impotente diante de uma síntese substancial. Os princípios gerais são repetidos, mas não sentidos; há uma incapacidade de consciência quando vai além do interesse do “eu”, suprema exigência.


..O altruísmo não se expande além do círculo familiar. É o moderno homem civilizado, educado com verniz de informações culturais, volitivo, dinâmico, sem escrúpulos, egoísta, habituado a mentir, vazio de qualquer convicção e aspiração substancial. Sua impotência intuitiva e sintética denomina-se razão, objetividade, ciência, que são meios utilitários.”  Pietro Ubaldi - A Grande Sintese - 276



“... Na planta, a inteligência dormita, no animal sonha, só no homem acorda...”
Léon Denis



6 – Sobre-humano

“Existe um tipo ainda mais elevado de homem, dificilmente reconhecível por fora por quem não tenha chegado a esse nível. Muitas vezes é um solitário...”
P. Ubaldi - GS - 276

“Este plano é chamado pelos iniciados e representantes das doutrinas ocultas de plano dos senideuses, pois nele se alcança um nível de consciência superior ao humano, depois de haver ultrapassado várias etapas de superação espiritual necessárias para alcançar a perfeição da evolução humana... Com efeito, todos caminhamos até esse nível, todos estamos a caminho, alguns sem o saber, outros sabendo-o...” MI – 66

“ ...O sobre-humano é um poder terreno que se relaciona a todo momento com a alta especulação da vida, com os empreendimentos mais grandiosos. São desta casta os homens que se sacrificam pela humanidade, quer no campo da ciência, ... na política, no campo das idéias. Este é o nível dos homens que se elevam acima dos interesses mesquinhos, procurando escalar os picos mais altos de sua consciência pelos caminhos de sua vontade e de seu temperamento. Eles se antecipam aos seres humanos comuns, à massa geral, para orientá-los e levá-los por rotas de harmonia e de perfeição...”
MI – 68

“Quando o sobre-humano tem consciência do todo, do universo, de si mesmo, como unidade, é porque chegou a adquirir pleno domínio de uma realidade de supervalorização humana. Quer dizer que conseguiu a verdade a respeito dos valores da vida e da consciência.

As qualidades morais do ser humano, o amor, a bondade, a moderação, etc., são produtos indiscutíveis desse estado do conceito do sobre-humano.


Nesse estado de evolução humana, o homem, o super-homem, reconhece os seguintes princípios da unidade universal, sem nenhum preconceito:

1. Que existe a imortalidade, a eternidade, não como princípio religioso aceito pela força do dogma, mas como uma realidade despojada de toda crença e produzida pelo raciocínio completo de uma faculdade manifestada.

2. Que existe nele um absoluto sentimento da verdade e da certeza que emana de seus atos, e que tudo o que seus olhos vêem é determinado com uma clarividência muito diferente da dos demais seres.

3. A plena segurança de que o Amor é uma qualidade ou um conceito universal, que não se deve limitar a ninguém, nem deve ter barreiras de espécie alguma. Que esse amor deve estender-se para todos os seres...

4. Um sentimento de inexplicável generosidade, que brota nele de modo extraordinário e que não é comum a todos os seres.

5. Um desejo de saber e de aprofundar, de alcançar toda a sabedoria para poder fazer luz onde existem apenas trevas. Um descontentamento em relação a si próprio para alcançar outros estados superiores de sabedoria, e que sua sabedoria sirva para guiar os demais homens da Terra...”
MI – 74



“... Está muito distante da média, porque viu compreendeu as altas metas da vida e só pode passa pela terra em missão: amando e beneficiando... ele superou os instintos da animalidade, ou luta para superá-los... e considera sua dor a dor do mundo. Sabe e sente tudo o que, para seus semelhantes, se perde no inconcebível. Seus triunfos são muito amplos e distantes para serem vistos porque ele se move no pensamento e na ação, aderindo à substância das coisas, em harmonia com o infinito.”
GS – 276 

“...O super-homem, seja ele poeta, artista, músico, filósofo,... um intelectual que desenvolve as forças do pensamento,... ou um místico que cria no campo do sentimento ou do amor; ele sempre é um tipo de superconsciência... sua zona de vida, onde reside seu trabalho de construção, está situada no inconcebível. Os normais podem passar a vida sem jamais mencionar o espírito; para (ele)... essa é a mais intensa realidade da vida. Resultado de imenso trabalho no tempo, ele sintetiza os produtos mais altos da evolução e da raça, mas está sozinho e o sabe. Move-se numa dimensão conceptual, que só seus iguais compreendem. Descido dos céus, é um exilado na terra, ou em resgate ou em missão, e sonha com sua pátria distante. Ele não anda pelas estradas batidas; sabe estabelecer relações entre fatos e idéias que outros não vêem; é um supersensitivo que percebe as verdades de imediato, por intuição; nada tem a aprender, mas recorda e revela...”
GS – 295/6

“...está sozinho em seus amplíssimos horizontes... O centro de sua vida desloca-se; sua consciência tem a visão da Lei... A conquista da verdade está completa, a consciência se move em plena luz. Não mais verdades pequenas, relativas e fracionadas, incompletas e lutando entre si, mas uma verdade universal que, superando-os, admite e compreende todos os pontos de vista de cada um, dos povos e dos tempos. ... Não mais ângulos obscuros, inexplorados, dentro e fora de si... a luz chega até às últimas causas.”
GS – 297

“Este é o paraíso, no ápice das ascensões humanas; esta a máxima perfeição e felicidade que vosso concebível pode hoje conter. Com isso completa-se o caminho da evolução individual na terra, para continuar mais tarde, ao emigrar para novas dimensões...”
GS - 298



7 - Divino

Alcançando assim o plano divino, pelo menos assim poderemos chamar dentro da nossa concepção e percepção da realidade presente e experenciada até aqui, isto é, divino para nós que estamos ainda imersos na terceira dimensão.

Há muito mais além, infinitas possibilidades que um dia alcançaremos...






Bibliografia:
DI – A Dinâmica do Inconsciente – Jung – Editora Vozes
DSI – A Doutrina Secreta vol. I - H.P. Blavatsky
GS – A Grande Síntese - Pietro Ubaldi
MI - Magus Incognito – A Doutrina Secreta dos Rosa-Cruzes

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