esse é o título de um dos livros
da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva
que foi entrevistada dia 26 jul. 2010 no programa Roda Viva da TV Cultura
.
http://www.tvcultura.com.br/conteudo/28768
.
foi simplesmente fantástico
Especializada em medicina do comportamento, Ana Beatriz nasceu em 30 de março de 1966, no Rio de Janeiro. Fez pós-graduação em psiquiatria e se dedicou ao estudo do funcionamento do cérebro, transtornos e vários outros temas ligados ao comportamento humano.
da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva
que foi entrevistada dia 26 jul. 2010 no programa Roda Viva da TV Cultura
.
http://www.tvcultura.com.br/conteudo/28768
.
foi simplesmente fantástico
Especializada em medicina do comportamento, Ana Beatriz nasceu em 30 de março de 1966, no Rio de Janeiro. Fez pós-graduação em psiquiatria e se dedicou ao estudo do funcionamento do cérebro, transtornos e vários outros temas ligados ao comportamento humano.
é muito comum as pessoas confundirem psicopatia com esquizofrenia e loucura
Eu assisti AO DEBATE
e Ana Beatriz afirmou que o psicopata
Eu assisti AO DEBATE
e Ana Beatriz afirmou que o psicopata
já nasce assim,
atribuindo portanto essa "anomalia comportamental" - segundo ela - a herança genética
entretanto ela ainda afirma que não há um gene específico que determine a psicopatia
mas uma combinação de vários genes
que podem ou não determinar a mente psicopata
atribuindo portanto essa "anomalia comportamental" - segundo ela - a herança genética
entretanto ela ainda afirma que não há um gene específico que determine a psicopatia
mas uma combinação de vários genes
que podem ou não determinar a mente psicopata
é claro que mais uma vez, ela como cientista, não contempla a hipótese de reencarnação...
de qualquer forma
isso vem de encontro à minha teoria de que
já nascemos com uma história vivida
e portanto com uma carga não genética mas espiritual/mental,
e com características de personalidade bem definidas...
ela também afirma que há fatores culturais e educacionais que tanto podem modelar um psicopata
para o bem ou para o mal, tornando-os mais "amenos" ou mais violentos...
aqui entra portanto a educação como coadjuvante...
mas um psicopata não tem cura... sempre será um psicopata
aqui entra portanto a educação como coadjuvante...
mas um psicopata não tem cura... sempre será um psicopata
mesmo que sob “controle”
outra coisa interessante que ela falou foi que antes era usado o termo "sociopata" para designar os psicopatas mais amenos
pois ainda se considerava que esses nasciam normais
e a sociedade os transformava em psicopata
pois ainda se considerava que esses nasciam normais
e a sociedade os transformava em psicopata
hoje a visão dos especialistas aponta para a hipótese de eles já nascem assim...
segundo ela os psicopata são:
frios, cruéis e destituídos de compaixão, culpa ou remorso, e extremamente racionais
sabem muito bem o que estão fazendo
e sabem reconhecer o que é certo ou errado
tanto que quando praticam suas atrocidades
o fazem escondido...
o que é diferente em um psicótico que em meio a alucinações se perde e não sabe o que faz
ela citou o pedófilo que não abusa da criança em praça pública, mas se empenha em longo tempo de "preparação" para só depois atacar em segurança...
é isso mesmo!
segundo ela pedofilia é coisa de psicopata
e tbm estupro, corrupção, e todo ato que possa causar algum tipo destruição
tais como descrito abaixo por Gloria Perez, escritora e novelista
falando sobre o livro:
"A gente resiste muito a acreditar na existência do MAL, enquanto prática humana! Mas ele está aí, vizinho, rondando cada um de nós, e a gente nem se dá conta! O que assusta nessas pessoas é que elas parecem tão comuns, tão gente igual a gente. E, no entanto, a incapacidade de sentir empatia pelo outro revela claramente que elas não são como a gente: psicopata não tem semelhante. Ele nem sabe o que é isso. Esse é um livro perturbador(1), porque nos faz descobrir que estamos sempre correndo o risco de ser a próxima vitima.
Mas, ao mesmo tempo, nos dá as únicas armas possíveis para nos defendermos deles: a possibilidade de reconhecê-los para sair de perto! Tem o mérito de tirar o psicopata do terreno do crime, onde o senso comum o confina, para mostrar que a maioria deles não chega ao assassinato, ainda que todos vivam de matar: sonhos, esperanças, a confiança que os outros depositem neles....
o fazem escondido...
o que é diferente em um psicótico que em meio a alucinações se perde e não sabe o que faz
ela citou o pedófilo que não abusa da criança em praça pública, mas se empenha em longo tempo de "preparação" para só depois atacar em segurança...
é isso mesmo!
segundo ela pedofilia é coisa de psicopata
e tbm estupro, corrupção, e todo ato que possa causar algum tipo destruição
tais como descrito abaixo por Gloria Perez, escritora e novelista
falando sobre o livro:
"A gente resiste muito a acreditar na existência do MAL, enquanto prática humana! Mas ele está aí, vizinho, rondando cada um de nós, e a gente nem se dá conta! O que assusta nessas pessoas é que elas parecem tão comuns, tão gente igual a gente. E, no entanto, a incapacidade de sentir empatia pelo outro revela claramente que elas não são como a gente: psicopata não tem semelhante. Ele nem sabe o que é isso. Esse é um livro perturbador(1), porque nos faz descobrir que estamos sempre correndo o risco de ser a próxima vitima.
Mas, ao mesmo tempo, nos dá as únicas armas possíveis para nos defendermos deles: a possibilidade de reconhecê-los para sair de perto! Tem o mérito de tirar o psicopata do terreno do crime, onde o senso comum o confina, para mostrar que a maioria deles não chega ao assassinato, ainda que todos vivam de matar: sonhos, esperanças, a confiança que os outros depositem neles....
E ainda os diferencia, no meio carcerário, daquela maioria que realmente é recuperável e merece uma segunda chance. A boa noticia, como diz a Ana Beatriz, é que eles são uma proporção muito pequena da população, de modo que podemos continuar apostando na humanidade!"
.
. SOBRE ESTE LIVRO – (resenha)
Normalmente a psicopatia é associada a pessoas violentas, com aparência de assassinas e que podem ser facilmente identificadas.
Mas, diferentemente do que se costuma acreditar, psicopatas, em sua grande maioria, não são necessariamente assassinos.
Em Mentes Perigosas, a médica psiquiatra Ana Beatriz B. Silva alerta para o fato de que os psicopatas podem permanecer por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos.
"Eles Transitam tranqüilamente pelas ruas, cruzam nossos caminhos, freqüentam as mesmas festas, dividem o mesmo teto, dormem na mesma cama... Apesar de mais de vinte anos de profissão, ainda fico muito surpresa e sensibilizada com a quantidade de pacientes que me procuram com suas vidas arruinadas, totalmente em frangalhos, alvejadas por esses seres", diz ela.
Segundo a autora, os psicopatas são 4% da população: 3% são homens e 1% mulher.
Ou seja, a cada 25 pessoas, uma é psicopata.
E como seus atos criminosos não provêm de mentes adoecidas, mas sim de um raciocínio frio e calculista combinado com uma total incapacidade de tratar as outras pessoas como seres humanos, eles não são considerados loucos, não sofrem de alucinação ou apresentam sofrimento mental.
Vivem incógnitos, em todos os setores sociais.
São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social.
Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria das outras pessoas.
Apenas em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Em sua grande maioria, eles não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.
No entanto, são desprovidos de consciência e, portanto, destituídos do senso de responsabilidade ética, que é a base essencial das relações emocionais.
"Sei que é difícil de acreditar, mas algumas pessoas nunca experimentaram ou jamais experimentarão a inquietude mental, ou o menor sentimento de culpa ou remorso por desapontar, magoar, enganar ou até mesmo tirar a vida de alguém. Admitir que existem criaturas com essa natureza é quase uma rendição ao fato de que o "mal" habita entre nós, lado a lado, cara a cara", explica a autora.
Ana Beatriz alerta no livro para o poder destrutivo dos psicopatas, que manipuladores, perversos e desprovidos de culpa, remorso ou arrependimento, são capazes de passar por cima de qualquer pessoa para satisfazer seus próprios interesses:
"Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas [em sua maioria] não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados.
Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes", envolventes e sedutores, não costumam levantar a menor suspeita de quem realmente são. Podemos encontrá-los disfarçados de religiosos, bons políticos, bons amantes, bons amigos.
Visam apenas benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade".
"Sei que é difícil de acreditar, mas algumas pessoas nunca experimentaram ou jamais experimentarão a inquietude mental, ou o menor sentimento de culpa ou remorso por desapontar, magoar, enganar ou até mesmo tirar a vida de alguém. Admitir que existem criaturas com essa natureza é quase uma rendição ao fato de que o "mal" habita entre nós, lado a lado, cara a cara", explica a autora.
Ana Beatriz alerta no livro para o poder destrutivo dos psicopatas, que manipuladores, perversos e desprovidos de culpa, remorso ou arrependimento, são capazes de passar por cima de qualquer pessoa para satisfazer seus próprios interesses:
"Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas [em sua maioria] não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados.
Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes", envolventes e sedutores, não costumam levantar a menor suspeita de quem realmente são. Podemos encontrá-los disfarçados de religiosos, bons políticos, bons amantes, bons amigos.
Visam apenas benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade".
Segundo o psiquiatra canadense Robert Hare, uma das maiores autoridades sobre o assunto, os psicopatas têm total ciência dos seus atos - a parte cognitiva ou racional é perfeita -, ou seja, sabem perfeitamente que estão infringindo regras sociais e por que estão fazendo.
O déficit deles está no campo dos afetos e das emoções. Assim, para eles, tanto faz ferir, maltratar ou até matar alguém que atravessa o seu caminho ou os seus interesses, mesmo que esse alguém faça parte de seu convívio íntimo.
Esses comportamentos desprezíveis são resultados de uma escolha exercida de forma livre e sem qualquer culpa. A mais evidente expressão da psicopatia envolve a flagrante violação criminosa das regras sociais - eles sabem perfeitamente o que estão fazendo.
Quanto aos sentimentos, porém, são absolutamente deficitários, pobres, ausentes de afeto e de profundidade emocional: "Assim, concordo plenamente quando alguns autores dizem, de forma metafórica, que os psicopatas entendem a letra de uma canção, mas são incapazes de compreender a melodia", esclarece a psiquiatra.
Baseados em histórias reais relatadas à autora por vítimas de psicopatas, direta ou indiretamente, e em casos tratados com destaques na imprensa, os exemplos citados em Mentes Perigosas ilustram de forma bastante didática comportamentos que um psicopata típico teria:
"Além disso, todos os casos apresentados se prestam muito bem à exemplificação dos mais diversos níveis de psicopatia, desde os mais leves até os moderados e severos...."
O déficit deles está no campo dos afetos e das emoções. Assim, para eles, tanto faz ferir, maltratar ou até matar alguém que atravessa o seu caminho ou os seus interesses, mesmo que esse alguém faça parte de seu convívio íntimo.
Esses comportamentos desprezíveis são resultados de uma escolha exercida de forma livre e sem qualquer culpa. A mais evidente expressão da psicopatia envolve a flagrante violação criminosa das regras sociais - eles sabem perfeitamente o que estão fazendo.
Quanto aos sentimentos, porém, são absolutamente deficitários, pobres, ausentes de afeto e de profundidade emocional: "Assim, concordo plenamente quando alguns autores dizem, de forma metafórica, que os psicopatas entendem a letra de uma canção, mas são incapazes de compreender a melodia", esclarece a psiquiatra.
Baseados em histórias reais relatadas à autora por vítimas de psicopatas, direta ou indiretamente, e em casos tratados com destaques na imprensa, os exemplos citados em Mentes Perigosas ilustram de forma bastante didática comportamentos que um psicopata típico teria:
"Além disso, todos os casos apresentados se prestam muito bem à exemplificação dos mais diversos níveis de psicopatia, desde os mais leves até os moderados e severos...."
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