OM ou AUM (Sânscrito).
Uma sílaba mística, a maís sagrada de todas as palavras da Índia.
É ao mesmo tempo uma benção, uma afirmação e uma promessa …
Normalmente ela aparece no início das escrituras sagradas e antes das preces.
É composta de três letras A U e M que representam os três Vedas e também os três Deuses
A – Agni – Fogo,
V – Varuna – Água
M - Maruts - Ar
Na Filosofia Esotérica, esses três são os fogos sagrados - - “Tríplice Fogo” no Universo e no homem…
Em linguagem Oculta esse “Tríplice Fogo” representa igualmente a Tetraktis1 e está simbolizado por Agni – fogo – denominado Abhimânin2 e sua transformação em seus 3 filhos, Pâvaka, Pavamâna y Zuchi, "quem bebe desta água até la última gota", isto é, aniquila os desejos materiais.
1 – Tetraktis - Tetraktys (em Grego) o Tétrada.- O sagrado 4 – ver Simbologia dos Números
2 - Abhimânim (Sánscrito).- Nome de Agni – Fogo - "filho maior de Brahmâ", ou em outras palavras – o primeiro elemento ou força que se produz no Universo em Evolução – o fogo Criador. De sua esposa Swâhâ, teve três filhos (os fogos), Pâvaka, Pavamâna y Zuchi (Suchi), e estes tiveram "quarenta e cinco filhos”, que, com o filho primogênito de Brahmâ e seus três descendentes, constituem os quarenta e nove fogos do Ocultismo. Abhimânim é a principal Energia criadora cósmica, personificada em forma de "filho maior de Brahmâ" (Powis Hoult).
O Pranava (palavra sagrada), OM, é uma sílaba composta pelas letras AUM onde AU se combinam para formar O .
Uma sílaba mística da divindade suprema – ou seja a Trindade - na Unidade – posto que representa ao Ser Supremo – Brahma – em sua tríplice condição de Criador -
A - Brahmâ,- o Criador
U - Conservador e Destruidor - Vishnu,
M - o Renovador- Shiva
OM é o mistério dos Mistérios, fonte de todo poder e essência de todos os Ensinamentos.
OM ou AUM – se pronunciada por um homem santo e muito puro despertará não apenas as potencias menos elevadas que residem nos elementos e espaços planetários, mas também o Eu Superior – o Deus-Pai - que está em seu interior
Pronunciado de modo correto por um homem medianamente bom, contribuirá para fortalecer sua moralidade, sobretudo se entre os “AUMs” meditar profundamente sobre o AUM que reside dentro dele, concentrando sua atenção em sua glória inefável..Daí surgirá o Conhecimento Interior e desaparecerão os obstáculos que impedem chegar a Samâdhi – Iluminação/Libertação
Porém, se alguém pronuncia depois de cometer uma falta grave e transcendental, esse atrairá sobre sua própria esfera impura forças e presenças iqualmente impuras que de outra forma nunca poderiam atravesar sua Aura.
AUM é também relacionado com o Kala Hamsa, a ave ou cisne. Diz o Nadavindupanishat (Rig Veda) traduzido pela Sociedade Teosófica de Kumbakonam - "Considera-se a sílaba A como a asa direita da ave Amsa, U a asa esquerda, M a cauda, e o Ardhamatra (meiometro) diz-se ser a sua cabeça".
Kala Hansa é o nome místico dado a Brahma – o Parabrahman – que significa “o cisne fora do tempo” – a Grande Ave – análogo ao Pelicano dos Alquimistas e Rosa Cruzes e ao Ain Soph da Cabala – Kala significa tempo Infinito, portanto significa a Ave que está fora do espaço-tempo, e por essa razão Brahmâ – Criador é o veículo de Hansa
Daí terem os Rosacruzes elegido por símbolo o pássaro aquático (seja o cisne ou o pelicano) com os seus sete filhotes - símbolo modificado e adaptado à religião de cada país.
O mesmo ocorre com Ain Soph dos Cabalistas que é chamado no Livro dos Números a "Alma de Fogo do Pelicano".
Kala Hansa surge em cada Manvantara como Nârâyana ou Svâyambhuva, o Existente por Si, e, penetrando no Ovo do Mundo, dele sai no final da divina incubação, como Brahmâ ou Prajâpati, o progenitor do Universo futuro, no qual se expande.
É Purusha (o Espírito), mas também é Prakriti (a Matéria). Por isso, unicamente depois de haver-se dividido em duas metades, Brahmâ-Vâch (a fêmea) e Brahmâ-Virâj (o macho), é que Prajâpati se torna o Brahmâ masculino.
Ainda no Hiduismo, temos Ganesha - - O Senhor cuja forma é Om – por ser considerado a encarnação corporal do Cosmos inteiro.
O mantra mais conhecido do Buddhismo Tibetano
os tibetanos pronunciam Om Mani Peme Hum,
os tibetanos pronunciam Om Mani Peme Hum,
associado ao bodhisattva da compaixão, Avalokiteshvara.
Excelente! Parabéns pelo trabalho de vocês.
ResponderExcluirMaria do Rocio - Curitiba/Pr.
Maria-Estrela Lunar Amarela, no face.